sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

"O momento em que a fotografia passa a ser modelo de pensamento"



No capítulo nove "A Urgência de uma Filosofia da Fotografia", Flusser, discute a relação entre os homens e as máquinas, como o homem as criou e como ele fez com que ela se tornasse o seu modelo de pensamento.
Para a criação da máquina o homem se inspirou em seu próprio corpo, ele esperava que o instrumento superasse seu próprio corpo, mas com o passar do tempo o homem perdeu o verdadeiro significado dela e tornou-se alienado, onde a máquina passa a ser molde de seu pensamento.

A partir dessa ideia surge o homem que só aperta botões e não tem a menor noção de como aquilo foi feito, como tudo acontece, e se caso algum deles "pifa", nossas vidas ficam desorganizadas.

Flusser mostra que para nos livrarmos dessa percepção estúpida que temos sobre as máquinas é necessário branquear a caixa preta, ou seja, descobrir não só o input e o output, e sim o que há dentro da caixa. Assim, depois de branquea-las surgirá novas respostas e o homem se desestagnará.

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